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Arquivo para empresários

Oportunidade? Este ano tem Feira do Empreendedor

O evento do Sebrae-MG acontece a cada 2 anos, tendo como conceito gerar Negócios, Entreterimento e Conhecimento ao empreendedor mineiro

Abrir o primeiro negócio. Ampliar o que já está dando certo. Descobrir novas ferramentas para vender cada vez mais e melhor. É isso o que o mundo quer. E é justamente isso que a Feira do Empreendedor vai oferecer a você em 2010.

Serão seis dias de atividade com Ciclo de Palestras, Seminários, Workshops, Oficinas de Aprendizado, Jogos Empresariais, Mostra de Oportunidades de Negócio. Rodadas de Negócio, Atendimento Personalizado, Consultoria de Gestão e Casos de Sucesso.

A Feira do Empreendedor ainda promove este ano um evento inédito em Minas Gerais: Encontro do Jovem Empreendedor Digital.

O cenário tecnológico em Minas Gerais, Brasil e no Mundo nos leva a pensar em formas de potencializar o conhecimento digital para aqueles que um dia pretendem empreender o seu próprio negócio com uso de tecnologia de ponta, inovações, inspirações e também idéias práticas que podem ser aplicadas a qualquer negócio.

O objetivo é fazer com que as pessoas se conectem melhor, utilizem os ambientes digitais para potencializar negócios e também fazer desse evento referência em empreendedorismo digital no nosso Estado.

O conceito começa a ser definido já no nome, wwY, com Y de YOUNG e Y de Geração Y (nascidos a partir da década de 80), tomando conta da rede, mostrando que a incorporou.

A campanha deve abordar de forma lúdica o wwY e o caráter jovem, tecnológico e moderno desse público.


62.000 Visitantes
26.500 Participantes Capacitados
2.626 Clientes Atendidos na Orientação Empresarial
1.171 Participantes na Grafologia, Numerologia e Caricaturas
762 Palestras, Seminários e Oficinas
467 Manuais da Série Como Elaborar vendidos
415 Expositores
402 Temas de Negócios Vendidos do Ponto de Partida
309 Empresas Ofertantes na Rodada de Negócios
276 Participantes de Clínicas Tecnológicas
239 Participantes no Cine Sebrae
86 Missões Empresariais com 3.700 participantes
51 Empresas Âncoras na Rodada de Negócios

Estes são alguns dos números da última edição, em 2008.

Em 2010 “O Negócio do Ano” – tema da feira, terá 436 estandes no Expominas, deve atrair mais de 100 mil pessoas e também sediará o Encontro Mineiro de Negócios em Artesanato e a Feira de Oportunidade de
Mercado.

A feira é uma excelente oportunidade de captar clientes e ampliar nosso negócio
Henrique Bechere, Compaway

Encontrei novas idéias de negócios e conheci as ações do Sebrae-MG em prol do desenvolvimento das MPEs
Cléber Lopes, empresário
 
Participe. Acesse o portal da
Feira do Empreendedor 2010 e programe-se.

 

 
Apoio:  comCENTRAL

Empresária reinventa pão de queijo

Após ser demitida, Mirany participou do Empretec (2008) e decidiu abrir o próprio negócio em São Paulo.

A empresária de Belo Horizonte Mirany Nascimento Soares reinventou um dos mais tradicionais símbolos da culinária mineira: o pão de queijo.

Como já fazia queijo canastra do interior, a empresária decidiu investir na fabricação de pão de queijo, que seria mais caro por ter três vezes mais queijo que o convencional.

Hoje, a Formaggio Mineiro fornece pães de queijo a renomados pontos de venda da capital paulista, como os empórios Santa Maria, Casa Santa Luzia e o sofisticado Hotel Fasano.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sebrae-MG – em 01.07.2009

Horta caseira vira negócio promissor para casal

Sítio do Moinho virou referência na produção orgânica de verduras, legumes, grãos, cereais, sucos, entre outros produtos

Com a pretensão apenas de investir em uma produção doméstica, o casal Dick e Ângela Thompson começou a fazer uma horta orgânica em uma área de sete hectares no sítio em Itaipava, região serrana do Rio de Janeiro. A proprietária confessa que a idéia era despretensiosa e experimental, mas a qualidade dos produtos começaram a chamar a atenção dos vizinhos, os primeiros clientes.

De 1989 para cá, o Sítio do Moinho virou referência e a venda não se restringe apenas a verduras e legumes, mas inclui ainda grãos, cereais, sucos, conservas, além de importar molhos, massas e farinha de trigo italianas. Em 2003, o Sitio iniciou a produção de pães orgânicos e possui a primeira panificadora reconhecida pela associação de certificação Instituto Biodinâmico (IBD). O mix de produtos conta com cerca de 400, todos certificados. Mas a história de sucesso teve lá seus percalços.

“A rotina era dura e no começo fazíamos tudo: colher, lavar, separar os produtos e entregar. Quando começamos a distribuir no Rio de Janeiro, o trabalho dobrou. Ficamos animados porque o céu era o limite, mas os problemas logo apareceram e quase inviabilizou o negócio”.

O sucesso comercial fez com que o casal começasse a arrendar terrenos vizinhos para atender a demanda, o que significou mais gastos com contratação de mão de obra e equipamentos como bombas d`água. Some-se a isso o controle de estoque, a organização da empreitada e a logística da distribuição. Outro problema foi a quantidade de funcionários fixos em 35 pontos de venda. “Aprendemos levando na cabeça e pisamos no freio”, relata Ângela.

A opção por um crescimento sustentável passou a ser o lema do negócio. Hoje, ela conta com humor que tem gente pedindo de joelho para receber os produtos, mas o casal está convicto que o mais importante é atender bem, entregando alimentos com qualidade e não mais pela quantidade.

O controle de todos os aspectos do negócio é severo. O Sítio do Moinho tem hoje mais de 50 empregados, entre motoristas, entregadores e pessoal administrativo. O casal também optou por contratar mais funcionários especializados, como nutricionista e administrador. O acerto do rumo também permitiu que o casal pudesse investir em uma loja no Leblon, um dos bairros mais sofisticados do Rio.

Qualquer que seja o negócio, do alto da sua experiência, Ângela diz que é preciso não deixar qualquer detalhe ao acaso, para não comprometer toda a cadeia de trabalho. Outro ponto vital, segundo ela, é ter identificação com o negócio, disposição para enfrentar as adversidades e muita convicção para enfrentar cada etapa.

“A empresa reflete a crença do dono. Nós realmente acreditamos que podemos ajudar a melhorar o planeta e a produção orgânica é uma forma de mostrar que isso é possível. Além da qualidade dos produtos, também estamos convictos que é possível ter um negócio de sucesso seguindo princípios de transparência e correção ética nas relações profissionais”.

Para multiplicar as oportunidades de negócio e a troca de experiência, Ângela também ressalta a importância do projeto ‘OrganicsNet’, da Sociedade Nacional da Agricultura, que conta com apoio do Sebrae do Rio de Janeiro. O Sítio do Moinho, que Ângela classifica como ‘supermercado virtual’, entrega produtos em todo o país, menos os perecíveis. O mais novo lançamento é o Agave, adoçante natural do México, menos calórico que o açúcar.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias – em 01.07.2010

Negócios on-line se fortalecem com planejamento de Marketing

Mercado brasileiro terá 23 milhões de novos e-consumidores e 40% de aumento nas vendas em 2010

Os negócios on-line são bem-vindos no Brasil. Cada vez mais empresas percebem que a internet é importante para acrescentar as vendas e, em muitos casos, é o principal plano de negócios de uma marca. Dados da e-bit encorajam o investimento já que, para este ano, espera-se um crescimento geral de vendas de cerca de 40%, se comparado a 2009.

Junto ao cenário favorável de se investir em mecanismos digitais rentáveis está a barreira da desconfiança que ainda existe para alguns e-consumidores. Isto está mudando graças a ações dos próprios players com relação à percepção do consumidor com dicas para uma compra segura. Os cliques feitos por 18 milhões de pessoas negociando pela primeira vez na internet em 2009 deram o aval para o acesso das grandes marcas do varejo à internet.

Se os números do ano passado animam, os de 2010 são ainda melhores. Espera-se 23 milhões de consumidores comprando seu primeiro bem de consumo ou serviço usando a internet que, em média, gastarão R$ 380,00, segundo a e-bit. A razão para o otimismo com relação aos negócios on-line nasce com o bom momento da economia nacional e com o aumento do poder de compra da classe C.

Entrega X preço
“Levando-se em conta a sazonalidade e o índice de entrega, o setor que tem feito o melhor trabalho é o de eletroeletrônicos”, aponta Alexandre Umberti, Diretor de Marketing e Produtos da e-bit, em entrevista ao Mundo do Marketing. De acordo com os números da empresa, os clubes de compras despertam o maior interesse em negócios on-line apesar de apresentam média de entrega superior a média geral do e-commerce.

O comum hoje é a entrega em 24 horas. O que difere os clubes de compra, além do extenso prazo de entrega, é o menor preço. “O problema é dizer que entrega e não cumprir. Não adianta estar fora do que o mercado pratica e não conseguir exercer os acordos comerciais”, alerta Umberti. A recente entrada do Carrefour na esfera de negócios on-line mostra que a interpretação incorreta do mercado virtual pode causar uma expectativa maior que a esperada.

“A leitura equivocada da varejista francesa sobre a demanda deste novo canal, nos primeiros dias, teve impacto na entrega. Mas rapidamente foi solucionada e atingiu níveis de excelência. É preciso estar atento ao consumidor, ser fiel a sua estratégia e entender qual é a identidade para dar foco ao negócio”, ensina o Diretor de Marketing da e-bit.

Web X PDV
Se os destaques positivos dos negócios on-line são o crescimento de setores proeminentes de eletrônicos, com a chegada da Copa 2010, e o de camisetas personalizadas, os negativos são as empresas que investiram em vendas de CDs e DVDs, principalmente por causa da pirataria e das cópias oriundas da própria web.

Outro fator que encoraja o investimento em negócios on-line é, primeiramente, a economia com relação a uma loja física. “Esta é a principal diferença. Optamos pela internet porque gastamos 30% do valor de uma loja física bem localizada, sem falar nos espaços em shoppings”, aponta Gustavo Menna, Diretor da marca de moda masculina Brave.

Dos e-consumidores da Brave, 20% deles conheceram a marca por indicação. Este é mais um ponto a favor dos negócios on-line, que já contam com a força das redes sociais e do boca a boca dos internautas. “O nosso diferencial com relação às grandes marcas são os vídeos no site para demonstrar os produtos. Este sistema de e-commerce é pouco disseminado no Brasil”, diz Menna.

Negócios nas redes
Parceira da Brave no ambiente digital, a byMK estudou o comportamento de seus usuários e percebeu que a web é onde as pessoas querem se expressar. “Se as marcas estiverem neste contexto podem entrar nesta conversa e ajudar na auto-expressão dos consumidores”, salienta Flávio Pripas (foto), fundador da rede social voltada para moda, ao Mundo do Marketing.

A byMK aposta em um modelo  de negócio que oferece 100 combinações diferentes para um item de vestuário, masculino ou feminino, pela web. Caso haja o interesse pela compra, a ferramenta informa o endereço do ponto-de-venda. “O principal é se engajar com o seu cliente. Estar onde poderão prestar um serviço de qualidade. Se o segmento for moda, é preciso ajudar quem tem dúvidas sobre como se vestir e não ter apenas uma página bonita na internet”, ensina Pripas.

Apesar do sucesso e do crescente número de adeptos às redes sociais, é possível ganhar mercado na internet investindo em sites corporativos. “Não recomendo entrar nas redes sociais sem uma estratégia clara do que fazer. Ao entrar neste ambiente é preciso ter consistência porque a empresa será comentada. Felizmente, as companhias estão deixando de digitalizar o catálogo para ter uma presença mais madura na web”, completa Pripas.

‘O Empreendedor’ completa um ano com boa audiência de TV

Programa de TV veiculado aos domingos às 9h pela Record News completou um ano no último dia 20; trata-se de iniciativa da Abip e Propan, voltada aos donos de panificadoras

Proprietários de padarias e panificadoras de cidades localizadas em regiões distantes dos grandes centros raramente têm tempo e até recursos disponíveis para investir em viagens, eventos ou cursos de reciclagem profissional.

Pensando neles, a Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip) e o Propan (Programa de Apoio ao Panificador) lançaram, em 20 de junho do ano passado, um programa de TV de alcance nacional – O Empreendedor.

No último domingo (20), O Empreendedor comemorou um ano no ar, apresentando matérias e reportagens especiais sobre a Siab, Feira Internacional dedicada a Tecnologias, Matérias-primas e Produtos Semi-Elaborados para a elaboração de Pães, Confeitaria, Pizza e Massas Frescas, realizada em Verona (Itália) no mês passado. O evento é uma das mais importantes feiras européias do setor.

O Empreendedor é uma iniciativa inédita no setor de panificação e confeitaria e conta com patrocínio do Sebrae, Senai e Bunge. O programa vai ao ar aos domingos, sempre às 9h, na Record News, nos canais: 42 UHF em São Paulo; 52 UHF e 55 TVA Digital no Rio de Janeiro; 46 UHF no Distrito Federal. Nas demais cidades, é só consultar Record local. A previsão é de que a iniciativa continuará crescendo em audiência, por mais um ano, no mínimo.

“O programa está superando as expectativas. A idéia era atingir o setor em todo o País, principalmente os empresários que moram em cidades pequenas e distantes. Estamos conseguindo atingir um público maior e mais abrangente”, avalia Fabiana Casselhas, responsável pela direção, produção e pauta de ‘O Empreendedor’. Ela é também empresária do setor e dirige a rede Pão do Parque, na capital paulista.

A edição de comemoração de um ano do programa mostrou novidades expostas em Verona, entre elas, o forno combinado ecológico, que pode utilizar energia elétrica, a carvão ou solar; a máquina para acelerar a fermentação; e o equipamento de autosserviço que fornece pães frescos em troca de moedas que são colocadas em um compartimento. “O autosserviço pode ser instalado pelos empresários em locais públicos, como pontos de ônibus, metrô e shoppings”, acrescenta Fabiana.

Boa audiência

O retorno dos telespectadores confirma o sucesso do programa: 6 mil e-mails e cerca de 600 cartas de todas as regiões do País são recebidas mensalmente pela produção. “A receptividade é muito boa. Chegamos a alcançar um ponto de audiência, que significa 1 milhão de telespectadores”, informa a produtora. Para um programa novo de TV, o resultado é bastante significativo, avalia Fabiana. A audiência média tem sido de 800 mil telespectadores por edição.

Os donos de padarias e panificadoras enviam sugestões de pauta e dúvidas sobre o negócio, que geralmente são respondidas por consultores do Sebrae e empresários bem-sucedidos no setor. As questões operacionais constituem a maioria das enviadas pelo público à direção de O Empreendedor. “Geralmente o empreendedor está implantando um produto novo ou uma nova área de alimentação no estabelecimento”, explica a coordenadora do programa.

O nome O Empreendedor foi muito positivo, pois abrange várias áreas e segmentos do setor de alimentação fora de casa, incluindo horitifruti, bebidas, fast food, entre outros, comenta Fabiana. “Não falamos só de pães.”, resume.   No próximo domingo (27), estarão na pauta do programa: reportagens sobre Padaria Rico Pane (sopas e caldos); Chocolate and Cheese + Nice Cup; Khan El Kalili (casa de chá egípcio ao gosto brasileiro); Raul Concer (chef executivo da Puratos); curso de sorvetes do Senai; quadro Mais Varejo; e receita Khan El Kalili (modo correto de servir chá).

www.oempreendedor.tv.br
Direção e produção do programa O Empreendedor – (11) 8291-8846

 

Fonte: Agencia de Notícias Sebrae – em 29.06.2010

50 ideias de negócios

Clique nos ícones coloridos da animação acima e acesse os mercados que oferecem boas oportunidades para quem quer aproveitar o crescimento econômico do país e abrir o próprio negócio. Os investimentos variam de R$ 18 mil a R$ 2,2 milhões.

Sebrae Mais promove internacionalização de pequenas empresas

Curso desenvolvido pela instituição prepara para a conquista do mercado externo de forma planejada.

 

As exportações brasileiras cresceram 28% desde o início de 2010 em relação ao mesmo período de 2009, o que mostra uma retomada da trajetória de crescimento depois de ter declinado 22,7% ao longo de todo o ano passado. As vendas do país para o exterior somaram US$ 83,1 bilhões em menos de seis meses, mas a fatia das micro e pequenas empresas nesse bolo ainda é reduzida. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram que cerca de 2% das exportações brasileiras são feitas por companhias desse porte. Para ajudar a ampliar esse volume, o Sebrae oferece ferramentas que preparam o empreendedor para conquistar o mercado externo. A solução Planejando para Internacionalizar foi desenvolvida para preparar as empresas a elaborarem um plano inicial de internacionalização, avaliando inclusive sua capacidade para atuar no mercado externo. A solução faz parte do Sebrae Mais – Programa Sebrae para Empresas Avançadas e aborda conceitos e formas de internacionalização, orientando para que os participantes compreendam as relações entre um pequeno negócio e o mercado global. A idéia é mostrar que a internacionalização pode aumentar a competitividade dos negócios. “A solução foi elaborada para pequenas empresas mais consolidadas no mercado e que desejam ingressar no mercado externo de forma planejada, refletindo sobre a capacidade de se internacionalizar, compreendendo o processo de negociação com outros países e alguns procedimentos operacionais”, explica a gestora nacional do Programa Sebrae para Empresas Avançadas, Alessandra Cunha. Energia renovável Expandir os lucros é a expectativa do empresário Michele Cozzolino Junior, proprietário da Solar Ecológica, com sede em Cuiabá (MT). Há um ano produzindo soluções de energia renovável, ele fez o curso e já está investindo para começar a exportar. Atualmente está expandindo seu parque industrial e adaptando os produtos que serão vendidos no exterior. Os primeiros países a receber suas soluções serão Argentina e Chile. “O curso me mostrou que eu podia exportar, me preparou e abriu contatos. Há muita demanda nos países do Mercosul por tecnologia vinda do Brasil. Vamos aproveitar as oportunidades”, conta. Além de analisar a capacidade das empresas de atuar no mercado internacional, o Planejando para Internacionalizar aborda o processo de negociação e os procedimentos operacionais, orienta no planejamento das estratégias e elabora um plano de trabalho para exportar. O curso possui quatro encontros presenciais de capacitação, com quatro horas de duração cada, e oferece uma assessoria empresarial personalizada de três horas por empresa. O programa Sebrae Mais para Empresas Avançadas tem o objetivo de ajudar o empreendedor a planejar o futuro de seu negócio. É voltado a empresas com mais de dois anos de funcionamento e que já tenham superado questões básicas de gestão nas áreas de recursos humanos, processos, marketing e finanças. O Sebrae Mais apresenta soluções com estratégias para que o empresário escolha a que melhor se adéqua ao seu empreendimento. Essas estratégias incluem consultoria individualizada, workshop, capacitação e palestras.

 

Fonte: Agência Sebrae de Notícias – em 28.06.2010

HP tira marca 3Com do mercado

Depois de finalizado o processo de aquisição, a HP dá início aos procedimentos de integração entre as marcas

A HP anunciou que, a partir de julho, a marca 3Com deve ser retirada de circulação. A companhia comunicou que todos os produtos que contenham a marca devem passar a apresentar o selo “HP Networking”.

A decisão, no entanto, terá algumas exceções.O logo Tipping Point, por exemplo, não sofrerá modificações devido a sua popularidade em segurança. O nome H3C também deve permanecer em mercados da China, Hong Kong e Macau, por apresentar liderança em seu segmento.

Em novembro de 2009 a 3Com foi adquirida pela HP por US$2,7 bilhões. Atualmente, as companhias estão trabalhando no processo de integração. A HP informa que no Brasil a fusão já está quase finalizada e a acomodação ocorreu sem cortes.

Em maio deste ano, a companhia realizou processo semelhante com a EDS. A retirada da marca foi anunciada em maio, um ano e quatro meses após a compra da empresa por US$13,9 bilhões.

O pedreiro que contratou o executivo

O pedreiro Sidnei (à esq.), 34 anos, e o executivo Marcelo, 32: uma decisão de carreira fora do comum

Em maio do ano passado, o engenheiro civil mineiro Marcelo Miranda, de 32 anos, voltava de uma temporada de quase dois anos de estudos na Universidade Stanford, na Califórnia, onde fazia mestrado em administração e negócios, para um ciclo de entrevistas de emprego no Brasil. Como queria regressar ao país após a conclusão do curso, ele vinha mantendo contato com amigos e ex-colegas de trabalho.

Antes mesmo de desembarcar no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, tinha 17 conversas agendadas com executivos de grandes multinacionais. No final de sete dias de reuniões, cafezinhos, almoços e jantares, Marcelo recebeu 13 propostas de emprego para trabalhar em grandes empresas brasileiras e multinacionais com escritório no país. Marcelo, no entanto, acabou optando por trabalhar numa empresa pequena, desconhecida e cuja sede fica na Região Centro Oeste — a construtora BS, fundada pelo catarinense Sidnei Borges dos Santos, de 34 anos, que começou a vida como pedreiro.

O salário atual de Marcelo é 40% mais baixo do que a média das ofertas que ouviu. Os benefícios, bem mais magros — nada de carro, a que teria direito como executivo de uma grande empresa, de bônus polpudos ou pacote de ações por resultados. 5 é o número de fábricas que a BS quer construir neste ano Apesar da pouca idade, Marcelo tem um currículo respeitável. Do tipo que faz brilhar os olhos de qualquer profissional de recursos humanos.

Estava próximo de concluir um mestrado na Universidade Stanford. A BS era das últimas conversas na lista e Marcelo quase descartou o encontro. “Quando o Sidnei me telefonou, já não tinha mais agenda”, lembra. O engenheiro topou porque se comoveu com a disposição de Sidnei e Eliane, que se deslocaram de Porto Velho para São Paulo. A conversa durou cinco horas. Marcelo ficou de dar uma resposta e voltou para os Estados Unidos para se encontrar com a mulher e o filho. Cinco dias depois, aceitou a proposta. Em três semanas, ele desembarcou em Porto Velho para ser vice-presidente da BS.

O engenheiro abriu mão do status de executivo na maior vitrine profissional do país para se juntar a um empreendedor visionário, que criou um método de construção inovador, usando moldes, como se fossem formas de bolo, para construir casas pré-fabricadas de 36 a 120 metros quadrados. O menor módulo custa 40 000 reais. O maior sai por 250 000 reais.

DE PEDREIRO A EMPRESÁRIO
Filho de agricultores, Sidnei começou a trabalhar no campo com o pai aos 12 anos, em Xaxim, no oeste de Santa Catarina. Abandonou a escola após a quarta série do Ensino Fundamental e pouco tempo depois foi trabalhar em canteiros de obra. Aos 18 anos, o pedreiro recebeu uma proposta para se mudar para Sorriso, no Mato Grosso, e trabalhar na empreiteira de um primo que ele mal conhecia. Sidnei sofreu seu primeiro viés. A empreiteira estava cheia de dívidas. Logo, o primo abandonou o negócio, deixando projetos inacabados. Sidnei assumiu o comando, terminou as obras pendentes e reconquistou a confi ança dos clientes.

Novos trabalhos apareceram e aos poucos ele foi se capitalizando. Montou uma pequena empreiteira — o embrião da BS. Sidnei era o visionário e o executor. A esposa, Eliane, formada em ciências contábeis, assumiu as fi nanças do negócio. A EMPRESA E O MÉTODO A BS começou a decolar em 2002, quando Sidnei passou a fazer peças pré-moldadas para galpões agrícolas e industriais. Dois anos depois, faturava 11,5 milhões de reais. O salto, porém, ocorreu em 2007, quando ele fechou dois contratos com a Sadia. No primeiro, entregou um galpão para a criação de suínos.

No segundo, Sidnei assumiu o compromisso de entregar 1 500 casas pré-fabricadas em 12 meses, que seriam usadas por trabalhadores da Sadia em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso. Detalhe: Sidnei fechou o contrato tendo apenas uma vaga ideia de como seriam os moldes de uma casa de concreto. Ele conseguiu desenvolver as casas e a BS faturou 60 milhões de reais em 2008, cinco vezes mais que em 2007. A experiência diz bastante sobre a personalidade de Sidnei. Ele é um empreendedor nato. Dono de uma notável capacidade de enxergar oportunidades, ele costuma aceitar projetos e partir para a execução, muitas vezes antes mesmo de planejar a obra. Por causa desse perfi l arrojado, correu riscos, quebrou, se reergueu e, um dia, desenvolveu um sistema construtivo inovador. Olhando para uma caixa de sapatos, Sidnei teve a ideia de fabricar casas em escala industrial.

Em vez de empilhar tijolos ou fabricar as diversas peças (paredes, vigas e vergalhões) pré-moldadas para montar em canteiros de obras, as casas da BS são fabricadas inteiras, com espaço para fi ação elétrica e encanamento. Podem ser transportadas em cima de caminhões, já pintadas, com porta e janela. É possível começar e terminar uma casa em 24 horas (o processo convencional de pré-moldagem leva uma semana). “A BS se destaca pelo alto grau de industrialização do seu processo, que faz com que ele seja muito rápido.

Na construção, isso é inovador”, diz Ary Fonseca Júnior, consultor da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). Sidnei e Eliane ganharam notoriedade quando receberam o prêmio Endeavor e EXAME PME de empreendedorismo, em novembro de 2008, realizado pela ONG de apoio ao empreendedorismo e pela Editora Abril, que publica as revistas VOCÊ S/A e EXAME. “Sidnei tem uma grande capacidade de entender o que o mercado quer”, diz Bianca Martinelli, gerente de serviços ao empreendedor da Endeavor. A construtora de Sidnei e Eliane cresceu rápido — tem 2 000 funcionários em duas fábricas, uma perto de Sorriso (MT) e outra em Jaci-Paraná, a 100 quilômetros de Porto Velho.

Apesar disso, sua gestão é desorganizada. Até o início de 2009, não tinha estruturados processos básicos como gestão fi – nanceira, indicadores de resultados e funil de vendas. A Endeavor orientou Sidnei a procurar um executivo profi ssional, capaz de botar ordem na casa. A situação era urgente: no mesmo ano, a BS assinou contrato com o consórcio Energia Sustentável do Brasil, que está construindo a Usina Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. Sidnei negociou a construção de uma minicidade, com 1 000 casas, escola, hospital, posto policial, centro comercial e toda a infraestrutura necessária. Tudo no prazo de um ano e meio. Para gerenciar o contrato — o maior da história da BS, no valor de 209 milhões de reais —, Sidnei transferiu a sede e cerca de 70% da estrutura da empresa de Sorriso para Porto Velho no começo de 2009. “Eu sabia que precisaria de ajuda dali pra frente, porque não tenho conhecimentos gerenciais sufi – cientes para isso”, diz Sidnei.

NECESSIDADE DE PROFISSIONALIZAR
“A gente vivia correndo de um lado ao outro sem muito foco”, diz Agláucio Viana de Souza, diretor de suprimentos, que antes da chegada de Marcelo era responsável por tudo o que não era referente a recursos humanos e engenharia, como ele mesmo costuma dizer. Desde o primeiro dia, Marcelo buscou estruturar processos e criar mecanismos para dar suporte ao plano de expansão da construtora.

Ele foi contratado para ser vice-presidente executivo. No mês passado, virou presidente da empresa. Como parte da negociação, recebeu carta branca de Sidnei para tocar a empresa. Passou um mês conversando com o pessoal, entendendo como as coisas funcionavam por lá e qual era a função de cada um. Marcelo procurou a Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, para ajudar na criação de indicadores e na padronização de processos, para que a BS passasse a medir os resultados e a gerenciar o planejamento. Daqui pra frente, a construtora terá o desafio de reter pessoas. Com isso, a área de recursos humanos tem sido outro alvo por lá. Neste mês, a empresa inicia a implantação de ferramentas como avaliação de desempenho e gestão por competências. No mês passado, Sidnei e Marcelo anunciaram a distribuição de ações da empresa para os diretores.

O objetivo é estender a prática aos demais funcionários a partir deste ano, baseado nos modelos de empresas como AmBev e Odebrecht. O engenheiro procurou manter boa parte dos 1 200 profissionais que já estavam em Porto Velho — menos de 10 pessoas foram demitidas. A reestruturação começou pela defi nição de novas diretorias, que são atualmente seis. Três dos diretores já estavam na BS. Os outros três foram trazidos por Marcelo. Equipes inteiras tiveram — e ainda têm — de ser montadas.

O que anima Sidnei e Marcelo é a fase de intensa atividade pela qual passam os programas de habitação popular federal e estaduais. A estratégia da BS é construir pelo menos três fábricas no Brasil no ano que vem. O ponto fraco da empresa é a logística. Como as casas saem prontas da fábrica, transportálas até o destino final de caminhão é complicado. Por isso, as fábricas precisam estar próximas dos clientes. A BS pretende fechar 2010 com cinco fábricas, instalando três unidades novas em Pernambuco, Acre e Distrito Federal.

A ideia é aumentar a capacidade de produção de 10 000 casas para 30 000 casas por ano. “Queremos estar entre as cinco maiores construtoras do Brasil em cinco anos”, diz Marcelo. “O lado empreendedor do Marcelo é muito forte, provavelmente foi o grande motivador para ele aceitar o convite da BS”, diz o headhunter Luiz Carlos Cabrera, sócio da PMC Amrop, empresa de executive search de São Paulo.

Em Stanford, uma universidade que dissemina a visão empreendedora, o engenheiro deve ter aperfeiçoado essa competência. Segundo Luiz Carlos, para uma pessoa com senso de autonomia e independência acentuado, escolher uma empresa como a BS faz todo o sentido. “Por ter passado por outras construtoras, ele sabe que autonomia é uma coisa que ele não terá nessas empresas”, diz Luiz Carlos. Segundo o headhunter, as grandes construtoras são “o templo da hierarquia e da experiência acumulada”. Um jovem executivo sabe que numa delas o crescimento é lento. A história de Marcelo e do encontro com a BS, de Sidnei, mostra que há oportunidades em empresas que muitas vezes não estão no radar nem de jovens profi ssionais e, muitas vezes, nem dos mais experientes. Nessas pequenas e médias companhias há ótimas oportunidades para crescer, se desenvolver e até inovar. Com a vantagem, como bem observou Luiz Carlos, de que você pode ter mais autonomia e estar bem próximo do centro de decisão.

Fonte: Renata Avediani – em 05.01.2010

Quem precisa ter certificado digital?

Tire suas dúvidas:
>>> Minha empresa precisa comprar uma certificação digital?
Todas as empresas que são obrigadas a emitir a nota fiscal eletrônica, assim como todas as que estão inscritas nos regimes tributários de lucro real ou lucro presumido, são obrigadas a ter um certificado digital. A lista de áreas de atuação que devem emitir nota fiscal eletrônica abrange indústria e atacado — comércio varejista está excluído. Qualquer empresa pode estar inscrita no sistema tributário de lucro real enquanto somente aquelas com faturamento de até R$ 48 milhões podem se inscrever no sistema de lucro presumido. As empresas inscritas no Simples e que não são obrigadas a emitir nota fiscal eletrônica não precisam de certificação digital.

>>> Quais os tipos de certificação existentes?
Para emitir nota fiscal eletrônica, transmissão mensal do Sped fiscal e obrigações acessórias é preciso ter o E-CNPJ. Para a declaração anual Sped contábil é preciso o E-CPF. “O E-CNPJ é da empresa. Qualquer problema com a declaração é de responsabilidade da pessoa jurídica. Enquanto o E-CPF é do empresário ou do contador, que podem ser responsabilizados por qualquer informação errada passada à Receita. Podem até ser presos”, explica Welinton Mota, consultor tributário da Confirp.

>>> O que acontece se minha empresa for obrigada e não comprar uma certificação digital?
A empresa fica impossibilitada de entregar as declarações das obrigações acessórias — e assim não consegue pagar os tributos devidos. “A multa é de 20% do tributo não declarado, com valor mínimo de R$ 500”, diz Mota, da Confirp. Para as que precisam emitir nota fiscal eletrônica, o maior problema está em concluir um negócio — a multa é aplicada ao comprador da negociação.

>>> Quais são os modelos e custos de certificação disponíveis?
A empresa pode escolher entre a certificação válida por um ano, conhecida como A1, e a de três anos, a A3. Ambos os modelos podem ter formatos variados, como pen drive, token (dispositivo eletrônico que gera uma senha sem conexão com o computador), cartão ou a instalação no próprio computador. Os certificados mais simples, armazenados nos computadores e com duração de um ano, custam cerca de R$ 100. Os mais sofisticados, com tolken e validade de três anos, variam de R$ 300 a R$ 500.

>>> Onde é possível comprar uma certificação?
Existem nove autoridades certificadoras habilitadas pela Receita Federal: o Serviço de Processamento de Dados (Serpro) em parceria com os Correios, em São Paulo, Brasília, Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro; a Certisign; a Serasa; a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; a Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge); a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Acfenacon); o Sindicato dos Corretores de Seguros, Empresas Corretoras de Seguros, de Saúde, de Vida, de Capitalização e Previdência Privada no Estado de São Paulo (Sincor); a Notarial; e a Autoridade Certificadora Brasileira de Registros.

>>> Minha empresa pode usar a certificação do contabilista?
Só para entrega de obrigações acessórias, que exigem o E-CNPJ. As empresas que não são obrigadas a emitir nota fiscal eletrônica, por exemplo, podem se dirigir à Receita Federal e fazer uma procuração eletrônica autorizando um contabilista que tenha o E-CNPJ a entregar as declarações de tributos certificadas. “Isso é totalmente viável e legal”, diz Mota.

>>> Até quando eu preciso fazer meu certificado digital?
As empresas inscritas no regime de lucro presumido são obrigadas a declarar suas obrigações acessórias com certificação eletrônica desde 1º de abril. A primeira obrigação a vencer após esse período, a DCTF, pode ser entregue até junho. A relação de empresas que terão que emitir NF-e ganha novos segmentos em julho e outubro.